Cuca 1, Marcelo 0. O treinador atleticano tem mais vivência. Marcelo montou um sistema que funcionou bem durante todo o campeonato. Mas o São Paulo encaixou um jogo ferrolho para desencaixar o toque de bola do Cruzeiro. Tudo bem que se aquela bola do Willian entrasse seria outra história...mas não entrou. Hoje, o Atlético voltou a jogar com aquela pegada da libertadores. A defesa não marca a bola. Marca os jogadores. Quando a bola chega, já tá marcada e estourada. E o time ganhava todas as divididas. E a bola procurava os jogadores do atlético. Mas chances reais mesmo eram poucas. Parecia que a pressão não redundaria em vitória. Fábio pegava tudo. Até que em uma das várias disputas pela bola, entre várias guerras travadas no meio de campo, a bola sobrou para Fernandinho o melhor jogador da partida, que deu uma mini gaúcha e emendou num chute de rara precisão. Foi o resultado mais justo. O cuca após o jogo falou uma palavra: Intensidade. O Atlético no horto parece que encarna uma alma samurai, um espírito guerreiro. Baixa um santo no time. E tem uma coisa que percebi hoje. O Fernandinho é a irreverência, o futebol alegre na falta do Ronaldinho. Falando sobre o Cruzeiro, parece que tá faltando ar. O time morreu. Parece que falta eletricidade, as bolas não encaixam. Hora de repensar. O time do Cruzeiro tem gerenciado bem o campeonato e merece o sucesso. Mas precisa conter uma tendência de queda. A sorte do Cruzeiro é que os times que poderiam ameaçar também estão perdendo. Mas falando sobre a atuação do Cruzeiro, Fábio pulou mas não alcançou a bola do Fernandinho. Mas pegou bola incrível do Luan e outras mais. Ceará levou passei do Fernandinho. Leo e Bruno Rodrigo jogaram bem, mas sem dúvidas Dedé se impõe mais naquele trecho do campo. Egídio jogou mais uma péssima partida. Nilton toda hora tentava avançar com a bola e perdia. Lucas Silva estava muito nervoso. Jogava bem, mas não conseguia municiar o ataque. A defesa do Atlético ganhava todas dos atacantes e meias. Everton Ribeiro jogou mais uma péssima partida. Não tem regularidade. Ricardo Goulart e Borges quase não viram a cor da bola, que não chegava, pois não tinha ninguém pra entregá-la. Willian também não jogou grande partida. Henrique entrou no jogo e quase não foi notado. Dabogerto foi outro que não viu a cor da bola. Alisson entrou também e não acrescentou. Acabo de ouvir o Junior Brasil falar que não viu alma no time do Cruzeiro. Concordo com ele. Pareceu aquele Cruzeiro do jogo contra o Flamengo na Copa do Brasil. Na quarta jogamos contra o Fluminense. Se perdermos, vira pânico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário