sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

RECONHECIMENTO AO DR GILVAN

Por que a crônica mineira tem tanta dificuldade em enxergar virtudes no Dr Gilvan? O que ele precisa fazer para ser reconhecido? Confesso que cheguei a estranhar  quando ele teimou com todo mundo e trouxe o Marcelo Oliveira para treinar o Cruzeiro. A torcida do Atlético nos detonou. Nem eles queriam o Marcelo, mesmo ele sendo atleticano. Pois o Dr Gilvan estava certo e todos nós errados. Fomos bi campeões brasileiros incontestáveis. Depois houve o desmonte do time cruzeirense por irresistíveis ofertas da China e da Arábia. Todos voltaram a metralhar o Dr Gilvan. Chamaram ele de burro, de vendilhão, de velho gagá, etc. (o Corinthians fez o mesmo e ninguém chamou os dirigentes corinthianos de burros). Foi montado um novo time que não engrenou com Marcelo Oliveira.Dr Gilvan sentiu que o ciclo do Marcelo havia se encerrado. Ele trocou o Marcelo pelo Luxa, que havia levado o Cruzeiro ao título de 2003. Dr Gilvan voltou a ser metralhado pela torcida azul e até pela torcida do atlético, meio dodói por considerar que um treineiro atleticano havia sido injustiçado.Luxa realmente foi mal, mas o Dr Gilvan trouxe o Mano que deu certo e quase classificou o time para a Libertadores. Ai vieram os chineses endinheirados e levaram o Mano. Dr Gilvan resolveu efetivar o David que ainda não foi suficientemente testado, mas que pode dar certo. Por que não? Mas o maior pecado que a crônica esportiva comete é de não reconhecer a persistência do Dr Gilvan na criação da primeira liga. Nossa imprensa prefere glorificar o Kalil, que tem seu valor. Tanto que o Dr Gilvan o convidou para ser o CEO da liga. Mas a personalidade do Kalil é forte e ele tem um ego enorme. Não deu certo. Só gerou conflitos. Contrariado, chegou a metralhar a liga. Mas o novo presidente do Atlético não só apoia como teve personalidade e firmeza para manter o atlético na liga, desdizendo o ex homem forte do Atlético.Dr Gilvan e alguns aliados, mineiramente estão comendo pelas beiradas, com paciência para conciliar interesses e aguardar que cessem as animosidades para que os objetivos sejam alcançados.Se a primeira liga se tornar realidade e transformar o futebol brasileiro, uma estátua para o Dr Gilvan, por favor...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O EFEITO BENECY

Muitos o chamam de caduco, mas eu respeito o sujeito. Ele e o Gilvan estiveram juntos na fase de ouro do cruzeiro pós 1966. Participaram dos maiores títulos e fizeram de tudo pelo time. O caso que contou parece que foi mesmo em tom de galhofa, de brincadeira. Os dados que apresentou são despropositados, não se sustentam na realidade. Vitor não foi goleiro na época do Ênio Andrade, demonstrando que a informação era torta. Mas ele parece ter se embebedado na brincadeira, se excedeu, virou chacota nacional. Claro que não somos ingênuos de imaginar que foi um fato isolado, que os outros dirigentes não fazem pior. Os dirigentes mandam seus agentes pra fazer o serviço sujo. Alguns roubam os cofres do próprio clube. Os juízes desde sempre também fizeram das suas. Só pra nos recordar, havia um juíz que era conhecido como Cidinho Bola Nossa, pois certa vez a bola saiu pra lateral e um jogador do atlético perguntou: - Lateral pra quem? E ele respondeu: Bola nossa. Tivemos dirigentes que gostavam de aliciar os juízes e o fazem até hoje.Tivemos muitos campeonatos ganhos no apito. O Flamengo foi campeão brasileiro com roubo do juíz, o Corinthians pelo menos umas 3 vezes. O Botafogo foi campeão com gol de mão do Túlio. Já tivemos juízes condenados, dirigentes com suas malas pretas, irregularidades de toda monta. A novidade é que até Benecy, não tivemos um dirigente sequer confessando seus malfeitos. Bem que a moda podia pegar e nossos políticos começarar a confessar seus crimes. E estou chateado pelo Benecy, que depois de décadas de títulos e bons serviços pelo Cruzeiro vê sua carreira inteira comprometida por uma entrevista que se apresentava como corriqueira, sem grandes riscos. Mas ele deu bom dia a cavalo e se Benecy ferrou. Rezo que ele tenha paz de espírito e que o Cruzeiro saiba reconhecer seu valor, apesar dos problemas decorrentes. Não acho que mancha em nada a história do clube. Isso é bobagem. Perguntem aos Corinthianos se eles acham que os roubos escandalosos para o seu time mancham alguma coisa...ou a um torcedor do fluminense se os rebaixamentos mancham a história tricolor. 

domingo, 10 de janeiro de 2016

TIME DO POVO, DA ELITE, DE TODO MUNDO...

A alcunha "time do povo" não pertence a ninguém. O Corinthians já usou, o Sport de Recife e outros. Mas há de se observar o contexto.Aqui em Minas o Cruzeiro foi muito feliz em seu marketing quando lançou a campanha voltada para seus sócios torcedores que estavam dando shows nos gramados, mesmo com a situação desfavorável na tabela. O povão azul comparecia e fazia a festa. Foi nesse calor que o diretor Bruno Vicentim teve a ideia da campanha. Mas surpreendentemente, o rival resolveu lançar uma campanha se intitulando verdadeiro time do povo. Seria como se a Pepsi copiasse a campanha da coca-cola. Falta de ética por parte da agência de publicidade, que mesmo tendo trabalhado na campanha do Cruzeiro, atropelou a ética, a lealdade ao cliente para fazer uma campanha cover para o concorrente. Algo deplorável e repudiável. Vi alguns comentários na internet de pessoas dizendo que o Cruzeiro levou um baile do Marketing do Atlético. Só se for baile em mediocridade. Uma bobagem ficar batendo na mesma tecla, relacionando o Cruzeiro a time de elite. Coisa do século passado.A realidade hoje é diferente. O Cruzeiro tem torcida em todos os extratos sociais, principalmente no interior, nos grotões, nas favelas...e na elite também. O mesmo acontece com o Atlético, muito apreciado pela colônia árabe e sírio libanesa( que eu saiba, não tem ninguém do povão no meio desse pessoal). As provocações vem de lado a lado e isso é legal, movimenta o futebol, bota pimenta. Mas uma coisa é provocação, outra é o jogo sujo e anti-ético. Eu não contrataria essa agência pra mais nada.O curioso é que algumas pessoas insistem em dizer que escrevem com isenção, que não são atleticanos, mas apreciadores de futebol. Isso me lembra aquelas pessoas que defendem o PT o tempo inteiro mas dizem que não são petistas.